quinta-feira, 5 de março de 2015

Depois da tempestade, a bonança.

Serra do Gerês



Abelheira-Biduíça-Lamas de Compadre-Fornalinho-Céu Rúbio-Lamelas-Rochas de Matança

Distância: 14,8 km
Elevação:  742m a 1271m(declive 729)






Finalmente um dia limpo de óptima temperatura e sol radiante. Acreditem que era bem vindo, depois de uma época invernal(ainda não definitivamente terminada) de padecimentos, alguns bem severos.
 
Hoje as vistas puderam levantar-se e fazer as pazes com o horizonte, uma verdadeira maravilha.
 
O gerês mais profundo, se desenrolava passo a passo, à medida que o sentido da descoberta, da contemplação tranquila, da introspecção e da saudável partilha eram recarregados.
 
Este percurso, que fundamentalmente, rodeou o "Compadre", esse cimo com cerca 1220m de altitude, e que medeia cimeiro a região entre, Cornos de Candela, Curral da Biduiça e Lamelas, levou à descoberta de vários currais, quase todos em ruínas, e alguns sem nomes conhecidos. Esta ronda, demonstrou a quase inexistência de mariolas, e a ruína dos abrigos, sinais de estarmos a pisar terra perdida, não utilizada há muito tempo, pelas gentes pastoras. As cartas militares são quase nulas de informação sobre este pedaço da serra do Gerês. Belos recantos, encontrámos, onde o sentimento era por ali ficar, saboreando a dôce energia da bela tranquilidade e do abraço da serra.
 
Ficaram novas pistas, a investigar numa outra incursão, e dúvidas(frustração) sobre a denominação de alguns currais, pedaços da história deste povo, e peças sotas de um grande e belo puzzle.
 
 
 
 




 em cima: Moreia de Compadre
 em cima: abrigo em ruínas nas Lamas de Compadre
 em cima: o Compadre

 em cima: possível antigo abrigo de apoio à mina de Outeiro de Cervas
 Curral de Fornalinhos de baixo

 Curral de Fornalinhos de Cima

 Abrigo em ruínas do Curral de Céu Rúbio





 Rochas de Matança em cima/Cascata do Biduíça, em baixo


 

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